Nós nos ecrãs e os ecrãs em nós

Isabel Reis, professora auxiliar Universidade do Porto, editora do programa “Novos Ecrãs”

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“A minha vida está no telemóvel” – é a primeira frase que vai ouvir neste programa e que, no fundo, resume a relação que as gerações mais jovens têm com os ecrãs.

 

As gerações mais novas e as outras, porque os ecrãs colam-se à pele como se dela fizessem parte. Estão em todo o lado, desde o telemóvel adaptado ao bolso das calças até às telas na praça central de um qualquer lugar turístico de onde se faz a ‘selfie’ que se envia para as redes sociais ou para o email.

Neste episódio do REC – Repórteres em Construção vamos falar de como nos relacionamos e de como usamos os novos ecrãs. De como deles dependemos e de como viciam, mas também de como trazem autonomia. Os ecrãs que nos afastam dos outros e erguem barreiras tanto como nos aproximam dos que estão longe, abrem janelas e nos conduzem a outros lugares. Os ecrãs como fonte de lazer e brincadeira e os que nos ajudam a aprender. Os ecrãs que desenvolvem capacidades tanto quanto mudam o que somos. Os ecrãs que falam e guiam os sentidos de quem não vê. A nossa relação com os ecrãs é um permanente contraste entre o positivo e o negativo que espelha a relação de dualidade que com eles mantemos.

Neste programa participaram Diana Cardoso e Francisca Duque, da Universidade Lusófona; Sofia Peralta, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Beatriz Cadete, Catarina Mendes, Leonor Lopes e Rafael Albuquerque, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa; Filomena Silva, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Luísa Vitorino, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa; Rita Santos e Carolina Alves, da Universidade do Porto. A edição e apresentação é de Isabel Reis, professora na Universidade do Porto, com o apoio técnico de Duarte Ferreira também da Universidade do Porto.